Como São Paulo Se Tornou a Capital Gastronômica do Brasil
Se tem uma coisa que São Paulo sabe fazer bem, além de trânsito, é comer. Mas como essa cidade virou a capital gastronômica do Brasil? Spoiler: é uma mistura de gente de tudo quanto é lugar, um apetite sem fim e um talento pra transformar qualquer ingrediente em algo inesquecível.
Tudo começou com os imigrantes. No começo do século XX, os italianos chegaram trazendo suas massas e pizzas. Sabe aquele número maluco de que SP come 1 milhão de pizzas por dia? Não é exagero — a cidade tem mais de 6 mil pizzarias! Aí vieram os japoneses, que transformaram a Liberdade num point de sushi antes mesmo de sushi virar moda. E os árabes? Trouxeram esfihas, quibes e um amor eterno por pão com zaatar que conquistou até o café da manhã paulistano.
Mas não é só sobre origens — é sobre quantidade e variedade também. São Paulo tem mais de 15 mil restaurantes, de estrelados no Michelin a botecos que servem PF caprichado por 20 reais. Quer alta gastronomia? Tem chef premiado. Quer comida de rua? O pastel de feira e o sanduba de mortadela do Mercadão estão aí pra te fazer feliz. E as feiras gastronômicas? Todo fim de semana tem uma nova pra provar de tudo, de taco mexicano a acarajé baiano.
O segredo, no fundo, é que São Paulo não tem frescura. Aqui, a comida é um reflexo da mistura de culturas e da correria do dia a dia. É o lugar onde o japonês encontra o nordestino no balcão do bar, e o resultado é um prato que ninguém mais no mundo faz igual. Tipo o virado à paulista, que junta feijão, bisteca e um ovo frito só porque sim.
Então, da próxima vez que você morder uma coxinha ou pedir um delivery às 2 da manhã (porque SP nunca dorme), lembre: essa cidade não é só um prato cheio — é um banquete sem fim. Capital gastronômica? Com certeza. E o melhor: tem gosto pra todo mundo.